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AUTOBIOGRAFIA
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PEQUENINOS SACRIFÍCIOS POR AMOR DE JESUS

Por amor de Jesus e da Mãezinha, fazia sacrificiozinhos como: deixava de me ver ao espelho, chegando a tê-lo muitas vezes na mão; não falava quando me apetecia, e vice-versa; deixava de dormir durante a noite para fazer companhia a Jesus. Comungava sacramentalmente poucas vezes, mas vivia unidinha a Ele o mais possível. Consentia que as moscas me mordessem, etc., etc.

COMO HONRAVA JESUS E A SSª VIRGEM

Para honrar Jesus e a SSª Virgem, escrevia em papeizinhos, santinhos, etc., o que se segue:

 

«Amo-Vos, Jesus, de todo o meu coração.

Compadecei-Vos desta pobre doentinha e levai-a para Vós quando for da Vossa vontade. Sim, amado Jesus?

Nunca Vos esqueçais de mim, que sou uma grande pecadora.»

 

Em 1930:

 

«Ó meu querido Jesus, quero ir visitar-Vos aos Vossos sacrários mas não posso, porque a minha doença obriga-me a estar retida no meu querido leito de dor.

Faça-se a Vossa vontade, Senhor, mas, ao menos, meu Jesus, permiti que nem um momento se passe sem que à portinha dos Vossos sacrários eu vá em espírito dizer-Vos:

Meu Jesus, quero amar-Vos, quero abrasar-me toda nas chamas do Vosso amor e pedir-Vos pelos pecadores e pelas almas do Purgatório.»

 

Em Maio de 1930, escrevi assim nas capas de um livrinho:

 

«Ó minha querida Mãe do Céu, vinde apresentar ao Vosso e meu querido Jesus, nos Vossos sacrários, as minhas orações e fazer mais valiosos os meus pedidos.

Ó Refúgio dos pecadores, dizei a Jesus que quero ser santa! Sim, Santíssima Virgem?

Ah, dizei-Lhe também que quero muitos sofrimentos, mas que não me deixe sozinha nem um momento, porque só tenho que confundir-me, porque nada sou, nada possuo, nada valho.

Dizei-Lhe que O amo muito, mas que O quero amar ainda muito mais. Quero morrer abrasada no amor de Jesus e no Vosso. Sim? Dizei-Lhe muitas coisas de mim; fazei-Lhe todos os meus pedidos.

Confio, confio em Vós! Ó Maria, dai-me o Céu!»

 

Em 1931, escrevi no verso de um santinho isto:

 

«Ó minha querida Mãe, rogai a Jesus por esta filhinha tão pobre, tão pecadora. Não há outra como eu. Não mereço ser atendida. Como me tenho eu atrevido a ofender o meu querido Jesus!? Que miserável eu tenho sido por ter ofendido o meu Jesus!»

AS MINHAS ORAÇÕES E UNIÃO ÍNTIMA COM JESUS SACRAMENTADO

Pela manhãzinha, principiava a fazer as minhas orações, começando pelo sinal da cruz, e logo me lembrava de Jesus Sacramentado, fazendo a comunhão espiritual e dizendo esta jaculatória:

«Sagrado Coração de Jesus, este dia é para Vós.»

Repetia-a por três vezes. Depois, continuava:

«A Vossa bênção, Jesus! Eu quero ser santa! Ó meu Jesus, abençoai a Vossa filhinha que quer ser santa.»

Dizia também:

«Louvado seja Nosso Senhor… As Três Pessoas da Santíssima Trindade me abençoem, assim como S. José, Maria Santíssima e todos os Anjos, Santos e Santas do Céu! Que as bênçãos desçam sobre mim e nada terei que temer. Serei santa: são esses os meus mais ardentes desejos.»

Rezava três Gloria Patri. Depois oferecia as horas do dia assim:

«Ofereço-Vos, ó meu Deus, em união…», Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai… «Sagrado Coração de Jesus que tanto nos amais…» e o Credo.

Depois continuava:

 

«Ó meu Jesus, eu me uno em espírito, neste momento e desde este momento para sempre, a todas as Santas Missas que de dia e de noite se celebram na Terra.

Jesus, imolai-me convosco a cada momento no altar do sacrifício; oferecei-me convosco ao Eterno Pai pelas mesmas intenções porque Vós mesmo Vos ofereceis.»

 

Voltada para a Mãezinha, dizia-lhe:

 

«Ave Maria, cheia de graça! Eu vos saúdo, ó cheia de graça!

Ó Mãezinha, eu quero ser santa!

Ó Mãezinha, abençoai-me e pedi a Jesus que me abençoe!»

 

E consagrava-me a ela assim:

 

«Mãezinha, eu Vos consagro os meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração; a minha alma, a minha virgindade, a minha pureza, a minha castidade; a pureza e a virgindade de ……...

Aceitai, Mãezinha, é Vossa, sois Vós o cofre sagrado, o cofre bendito da nossa riqueza. Consagro-Vos o meu presente e o meu futuro, a minha vida e a minha morte, tudo quanto me deram a mim, rezaram por mim e ofereceram por mim.

Ó Mãezinha, abri-me os Vossos santíssimos braços, tomai-me sobre eles, estreitai-me ao Vossos santíssimo Coração, cobri-me com o Vosso manto e aceitai-me como Vossa filha muito amada, muito querida, e consagrai-me toda a Jesus.

Fechai-me para sempre no Seu Divino Coração e dizei-lhe que O ajudais a crucificar-me, para que não fique no meu corpo nem na minha alma nada por crucificar.

Ó Mãezinha, fazei-me humilde, obediente, pura, casta na alma e no corpo.

Fazei-me pura, fazei-me um anjo. Transformai-me toda em amor, consumi-me toda nas chamas do amor de Jesus.

Ó Mãezinha, pedi perdão a Jesus por mim!

Dizei-Lhe que é o filho pródigo que volta a casa do seu bom Pai, disposto a segui-Lo, a amá-Lo, a adorá-Lo, a obedecer-Lhe e a imitá-Lo. Dizei-Lhe que não quero mais ofendê-Lo.

Ó Mãezinha, obtende-me uma dor tão grande dos meus pecados, que seja tal o meu arrependimento que eu fique pura, que eu fique um anjo!

Pura como fiquei depois do meu Baptismo, para que pela minha pureza mereça a compaixão de Jesus de O receber sacramentalmente todos os dias e de possuí-Lo para sempre em mim até dar o último suspiro. Mãezinha, vinde comigo para os sacrários, para todos os sacrários do mundo, para toda a parte o lugar onde Jesus habita sacramentado.

Fazei-Lhe a minha humilde oferta.

Oh, como Jesus ficará contente com a oferta mais pobrezinha, mais miserável, mais indigna!...

Ó Mãezinha, eu quero andar de sacrário em sacrário a pedir favores a Jesus, como a abelhinha de flor em flor, a chupar-lhe o néctar!

Ó Mãezinha, eu quero formar um rochedo de amor em cada lugar onde Jesus habita sacramentado, para que não haja nada que possa intrometer-se entre o amor e ir ferir o Seu Santíssimo Coração, renovar as Suas Santíssimas Chagas e toda a Sua Santa Paixão. Mãezinha, falai no meu coração e nos meus lábios, fazei mais fervorosas as minhas orações e mais valiosos os meus pedidos.

Ó meu Jesus, eu me consagro toda a Vós. Abri-me de par em par o Vosso Santíssimo Coração.

Deixai que eu entre nesse Coração bendito, nessa fornalha ardente, nesse fogo abrasador.

Fechai-o, meu bom Jesus, deixai-me toda dentro do Vosso Santíssimo Coração, deixai-me dar aí o meu último suspiro, embriagada no Vosso divino amor, queimada nas chamas do amor.

Não me deixeis separar de Vós na terra senão para me tornar a unir a Vós no Céu, por toda a eternidade.

Jesus, vou convidar a Mãezinha! É Ela quem Vos vai falar por mim. Vou e já venho, sim, meu Jesus?

Ave Maria, cheia de graça, eu vos saúdo, cheia de graça! Mãezinha, vinde comigo para os sacrários, vinde cobrir o meu Jesus de amor. Oferecei-Lhe tudo quanto se passar em mim, tudo quanto tenho costume de oferecer, tudo quanto se possa imaginar, como actos de amor para Nosso Senhor Sacramentado.»

 

Dizia três vezes:

«Graças e louvor se dêem a cada momento…» e fazia a comunhão espiritual já descrita. Nesta altura, dizia tudo isto que se segue a Nossa Senhora, para Ela repetir ao Seu amado Filho por mim:

 

«Ó Jesus, cá está a Mãezinha, escutai-a, é Ela quem Vos vai falar por mim.

Ó querida Mãezinha do Céu, ide dar beijinhos aos sacrários, beijos sem conta, abraços sem conta, mimos sem conta, carícias sem conta, tudo para Jesus sacramentado, tudo para a Santíssima Trindade, tudo para Vós.

Multiplicai-os muito, muito e dai-os de um puro e santo amor, dum amor que não possa mais amar, cheios de umas santas saudades por não poder ir eu beijar e abraçar a Jesus sacramentado e à Santíssima Trindade a Vós, minha Mãe querida. Pois não sois Vós a criatura mais amada e mais querida de Jesus? Oh! dai-os então em meu nome, com esse amor com que amais e sois amada.

Ó meu Jesus, eu quero que cada dor que sentir, cada palpitação do meu coração, cada vez que respirar, cada se­gundo das horas que passar, sejam

actos de amor para os vossos Sacrários.

Eu quero que cada movimento dos meus pés, das mi­nhas mãos, dos meus lábios, da minha língua, cada vez que abrir os meus olhos ou os fechar, cada lágrima, cada sorriso, cada alegria, cada tristeza, cada atribulação, cada distracção, contrariedades ou desgostos, sejam

actos de amor para os vossos Sacrários.

Eu quero que cada letra das orações que reze, ou oiça rezar, cada palavra que pronuncie ou oiça pronunciar, que leia ou oiça ler, que escreva ou veja escrever, que cante ou oiça cantar, sejam

actos de amor para com os vossos Sacrários.

Eu quero que cada beijinho que Vos der nas vossas santas imagens ou da vossa e minha querida Mãezinha, nos vossos santos ou santas, sejam

actos de amor para os vossos Sacrários.

Ó Jesus, eu quero que cada gotinha de chuva que cai do céu para a terra, toda a água que o mundo encerra, ofe­recida às gotas, todas as areias do mar e tudo o que o mar contém, sejam

actos de amor para os vossos Sacrários.

Eu Vos ofereço as folhas das árvores, todos os frutos que elas possam ter, as florzinhas oferecidas pétala por pé­tala, todos os grãozinhos de sementes e cereais que possa haver no mundo, e tudo o que contêm os jardins, campos, prados e montes, ofereço tudo como

actos de amor para os vossos Sacrários.

Ó Jesus, eu Vos ofereço as penas das avezinhas, o gor­jeio das mesmas, os pêlos e as vozes de todos os animais, como

actos de amor para os vossos Sacrários.

Ó Jesus, eu Vos ofereço o dia e a noite, o calor e o frio, o vento, a neve, a lua, o luar, o sol, a escuridão, as estrelas do firmamento, o meu dormir, o meu sonhar, como

actos de amor para os vossos Sacrários.

Ó Jesus, eu Vos ofereço tudo o que o mundo encerra, todas as grande­zas, riquezas e tesouros do mundo, tudo quanto se passar em mim, tudo quanto tenho costume de oferecer-Vos, tudo quanto se possa imaginar, como

actos de amor para os vossos Sacrários.

Ó Jesus, aceitai o Céu, a terra, o mar, tudo, tudo quanto neles se encerra, como se esse «tudo» fosse meu e de tudo pudesse dispor e oferecer-Vos como

actos de amor para os vossos Sacrários.»

 

Nestas ocasiões em que fazia estes oferecimentos a Nosso Senhor, sentia-me subir, sem saber como, e ao mesmo tempo um calor abrasador que parecia queimar-me. Como não compreendia a causa deste calor, ponha-me a observar se estava a transpirar, porque me parecia impossível, sendo dias de grandes frios. Sentia-me apertada interiormente, o que me deixava muito cansada.

Não tenho a certeza, mas deveria ser numa dessas ocasiões que eu senti esta exigência de Nosso Senhor: SOFRER, AMAR e REPARAR.

 

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