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ANA DE JESUS MAGALHÃES
Leiga, Mística
1812-1875

Ana de Jesus Maria José Magalhães nasceu em Arrifana, nos arredores do Porto, à 19 de Março de 1812.

Pastora, ela acamou com apenas 16 anos, em 1828.

Começou então para ela uma nova vida onde a oração ocupava uma grande parte do seu tempo, senão todo.

O Senhor não permaneceu muito tempo surdo a suas fervorosas orações e até mesmo lhe deu alguns dons sobrenaturais extraordinários, como levitação, êxtases e reprodução em seu corpo e em seus gestos da Paixão de Jesus.

A primeira vez que o fenómeno da levitação ocorreu, as irmãs de Ana nem queriam acreditar naquilo que se passava diante dos seus olhos: Ana, em êxtase, tinha-se elevado acima de sua cama e ficou ali, olhando para o céu, em oração fervorosa.

Intrigadas, eles foram avisar o pároco da aldeia, porque elas não sabiam nem compreendiam qual o fenómeno que fazia levantar assim a irmã, ela que nem se podia mexer de ordinário.

O bom sacerdote veio imediatamente para observar o fenómeno.

Antes de mais ele quis que ela se confessasse, pensando que se tratasse de uma farsa, o que ela lhe diria na confissão.

Depois da confissão, ele deu-lhe a Sagrada Comunhão e, desde que a hóstia tocou a língua da doente, ela novamente se elevou no ar, como o próprio pároco testemunhou: «Depois da Sagrada Comunhão, ela elevou-se, ficando assim suspensa por cima da cama, a uma altura de três palmos, mais ou menos, durante um espaço de três horas.»

O sacerdote continua o seu depoimento:

«Isto acontecia quase quotidianamente, durante as horas que ela consagrava à meditação».

«Depois de ter recebido a Santa Comunhão – continua o mesmo sacerdote – ela caia em êxtase e ficava acima da cama, de maneira que não podíamos passar as mãos entre o cobertor e o seu corpo, da cabeça aos pés.»

O pároco de Arrifana não queria de forma alguma ser tomado de surpresa e ser vítima de uma brincadeira de mau gosto; então multiplicou as intervenções em casa da doente, muitas vezes chegando imprevistamente, para melhor apreciar o bem fundado dos fenómenos místicos dos quais ele se tinha tornado, sem o ter procurado, uma testemunha privilegiada.

Para evitar qualquer erro, sempre possível nestes casos, o sacerdote chamou outras testemunhas: sacerdotes e médicos competentes. Ele explica:

«As vezes que celebrei a Santa Missa e lhe dei a Comunhão, observei que depois de receber o Senhor, ela absorvia-se na contemplação. (…) Via então aquela santa rapariga em êxtase, sem qualquer movimento, de olhos bem abertos e voltados para o Céu, fixando um ponto distante. O seu corpo estava suspenso no ar e imóvel, na posição horizontal, durante um longo momento.»

Mais tarde, por volta de 1869 – seis anos antes da sua morte – ela tornou-se epiléptica. Mas esta enfermidade não a impediu de continuar, durante os êxtases da Paixão, cada sexta-feira, de estender o seu braço paralisado, para tomar a posição do Crucificado, o que causou admiração e intrigou muito os médicos que a visitavam. Apenas puderam constatar a evidência dos factos: os seus testemunhos categóricos e categorizados são disso uma prova evidente.

Ana entregou a sua alma a Deus no dia 25 de Março de 1875, em Arrifana – paróquia de Nossa Senhora da Assunção e o seu corpo foi sepultado no cemitério paroquial, onde um grande número de pessoas vão em peregrinação, para agradecer as graças recebidas ou pedir graças a Deus por intermédio de Ana Magalhães.

O processo diocesano, a cargo da diocese do Porto, foi aberto em 1939. Depois desta data, nada mais se sabe.

Afonso Rocha

 

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