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BEATA
ALEXANDRINA MARIA DA COSTA

13 de Outubro

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo
aos Efésios (I Ef 6, 10-13.18)

«Revesti-vos da armadura de Deus»

Irmãos:

Fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.

Revesti-vos da armadura de Deus, para poderdes resistir às ciladas do demónio. Porque nós não temos de lutar contra adversários de carne e osso, mas contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra os espíritos do mal que habitam as regiões celestes.

Portanto, irmãos, tomai a armadura de Deus, para poderdes resistir no dia mau e perseverar firmes, superando todas as provas.

Orai em todo o tempo, movidos pelo Espírito Santo, com toda a espécie de orações e súplicas. Perseverai nas vossas vigílias, com preces por todos os cristãos.

 

Salmo 33 (34), 2-3.4-5.6-7.8-9.10-1 1 (R. cf. 2a ou 9a)

A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.

A minha alma gloria-se no Senhor:
escutem e alegrem-se os humildes.

Enaltecei comigo o Senhor
e exaltemos juntos o seu nome.

Procurei o Senhor e Ele atendeu-me,
libertou-me de toda a ansiedade.

Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.

Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias.

O Anjo do Senhor protege os que O temem
e defende-os dos perigos.

Saboreai e vede como o Senhor é bom:
feliz o homem que n ’Ele se refugia.

Temei o Senhor, vós os seus fiéis,
porque nada falta aos que O temem.

Os poderosos empobrecem e passam fome,
aos que procuram o Senhor não faltará riqueza alguma.

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo
segundo São Mateus (Mt 11, 25-30)

Naquele tempo, Jesus exclamou:

«Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.

Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado.

Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.

Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.

Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve».

 

“Grava-me como um selo no teu coração”

Esta frase do Cântico dos Cânticos aplica-se maravilhosamente bem à Beata Alexan-drina que, bem nova ainda se consagrou a Deus e a Ele se ofereceu para ser vítima pelos pecadores, porque o seu amor era “forte como a morte”. Por isso mesmo, tam-bém ela poderia dizer desse amor, que “os seus ardores são setas de fogo, chamas do Senhor”.

Na sua autobiografia, podemos ler o que ela escreveu sobre esta acto heróico:

“Sem saber como, ofereci-me a Nosso Senhor como vítima, e vinha, desde há muito tempo, a pedir o amor ao sofrimento. Nosso Senhor concedeu-me tanto, tanto esta graça que hoje não trocaria a dor por tudo quanto há no mundo. Com este amor à dor, toda me consolava em oferecer a Jesus todos os meus sofrimentos. A consolação de Jesus e a salvação das almas era o que mais me preocupava”.

Mais adiante, na mesma Autobiografia, a Beata escreveu ainda:

“Meu Jesus, quero amar-Vos, quero abrasar-me toda nas chamas do Vosso amor e pedir-Vos pelos pecadores e pelas almas do Purgatório”.

Antes mesmo de ouvir aquelas três palavras que foram o lema de toda a sua vida – amar, sofrer, reparar –, já ela toda se entregava, já ela toda era oferta, já toda ela era amor e, “amor forte como a morte”! Eis porque razão ela “não trocaria a dor por tudo quanto há no mundo”, porque este sofrer era amor, “amor que arde sem se ver, ferida que dói e não se sente”, amor que nem “as águas torrenciais podem apagar”, amor que “nem os rios o podem submergir”.

Este amor brotava do coração da Beata Alexandrina e transformava-se em cântico mavioso, o cântico da esposa ao Amado, que num crescendo subtil e poético transbordava de alegria:

“Ó Jesus, eu Vos ofereço o dia e a noite, o calor e o frio, o vento, a neve, a lua, o luar, o sol, a escuridão, as estrelas do firmamento, o meu dormir, o meu sonhar, como actos de amor para os vossos Sacrários”.

“Sentada aos pés de Jesus, [ela] ouvia a sua palavra”, diz-nos o Evangelho  refe-rindo-se a Maria Madalena.

O mesmo se poderia dizer da Alexandrina, cujo único prazer era ouvir a voz do Senhor, a voz do Esposo celeste que tantas e tantas vezes a visitou, por isso mesmo se pode pensar e deduzir que a Beata Alexandrina “escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada”, porque ela sabia que “uma só coisa é necessária”: amar e que este amor se declinava para ela em amar, sofre, reparar.

Amem.

 

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