Leigo,
nasceu em Caguas (Porto Rico), no dia 22 de Novembro de 1918 e foi
baptizado a 4 de Maio de 1919. Quando Carlos
tinha
seis anos de idade, um incêndio devastou a modesta habitação do seu
pai, destruindo a
propriedade da sua família, que assim foi obrigada
a transferir-se para a casa dos avós maternos.
A sua
mãe tinha a virtude da alegria serena, iluminada pela fé, fruto da
sua familiaridade com o Senhor na Eucaristia quotidiana. Daqui
Carlos recebeu as suas primeiras lições na fé católica e na sua
vivência coerente no seio do núcleo familiar. Começou a sua vida
escolar no colégio católico de Caguas, onde conheceu as religiosas
de Nossa Senhora e cultivou uma especial amizade com elas durante
toda a sua vida. Recebeu a primeira comunhão e fez-se menino de
coro, sentindo a chamada inicial a uma vida de entrega total a
Cristo, enquanto descobria as riquezas da fé através da sagrada
liturgia da Igreja.
Terminou os estudos secundários e no segundo semestre do ensino
superior começou a sentir os primeiros sintomas de uma enfermidade
(colite ulcerosa) que lhe causaria muitos inconvenientes no resto da
sua vida, agravando-se cada vez mais. Contudo, isto não o impediu de
permanecer fiel a Cristo e, enfim, de concluir os estudos
superiores.
Carlos
interessava-se por tudo: artes, filosofia, religião, música sacra e
natureza. Enquanto trabalhava como empregado na estação experimental
agrícola, dedicava quase todo o seu modesto salário para a promoção
do conhecimento e do amor a Cristo, especialmente através da sagrada
liturgia. Traduzia artigos, que depois publicava, dedicando
incontáveis horas de trabalho a esta actividade de divulgação da
palavra de Deus. Em seguida, organizou em Caguas um "Círculo de
liturgia", fundou o coro paroquial "Te Deum laudamus", fundou e deu
forma aos seus célebres "Dias de vida cristã", participando em
várias assembleias sobre temas concernentes à vida litúrgica em
geral, organizando diversos grupos de debate como membro da
"Confraria da doutrina cristã", da "Sociedade do Santo Nome" e dos
"Cavaleiros de Colombo", ensinando o catecismo aos alunos das
escolas superiores, defendendo e promovendo com extraordinário
fervor a renovação litúrgica da Igreja através da participação
activa dos fiéis, o uso da língua vernácula e a observância da
vigília pascal.
Quando
a sua saúde o abandonou, tendo-lhe sido diagnosticado um cancro
terminal, faleceu no dia 13 de Julho de 1963, com todo o fervor da
fé, que tinha dado sentido à sua vida.
FONTE :
www.vatican.va |