Cláudio era um soldado romano do exército de Aureliano (270-275).
Pelejou na Gália e, recebeu Júlia de
Troyes
como escrava e espólio de guerra (muito comum naquela época). Ela,
que era cristã e acabou por convertê-lo ao cristianismo que nesse
tempo longínquo ainda estava nos seus primeiros balbucios naquela
região da velha Europa. Mais tarde, esta situação veio ao
conhecimento do feroz imperador que, sem hesitar o mandou prender,
assim como outros cristãos, habitantes da mesma cidade. Faziam parte
deste grupo, entre outros, São Justo, São Jucundo e Santa Júlia:
todos foram torturados por não quererem renegar a fé em Jesus Cristo
e sacrificar aos deuses romanos. Esta recusa enfureceu o imperador,
que ordenou fossem duramente martirizados publicamente, como
exemplo. Uma vez mais se iria confirmar que “o sangue dos
mártires é semente de cristãos”, porque depois destes outros
mais, na mesma região derramaram o seu sangue pela fé em Cristo
Jesus.
Como, milagrosamente, não parecia sofrer durante o martírio e
continuava a cantar hinos de louvor a Jesus o procônsul encarregado
do martírio, furioso mandou que fosse decapitado em Troyes, na Gaula
(hoje França). As suas relíquias estavam guardadas – até ao momento
da revolução francesa – num Convento de Jouarre, não longe da cidade
de Troyes. |