30
de Março – Alexandrina Maria da Costa, a "Venerável Alexandrina", nasce no Lugar
de Gresufes (na casa do avô), freguesia e paróquia de Balasar (Santa Eulália),
concelho da Póvoa de Varzim (distrito do Porto) e Arciprestado de Vila do Conde
(Arquidiocese de Braga e Distrito do Porto).
É a 2.ª filha de Maria Ana da Costa
(nascida em Balasar, a 22 de Janeiro de 1877, e falecida na mesma freguesia a 24
de Janeiro de 1961).
O seu pai chamava-se António
Gonçalves Xavier (nascido em Balasar, a 28 de Abril de 1875, e falecido na Póvoa
de Varzim, a 5 de Outubro de 1944).
2 de Abril – Alexandrina é baptizada
na Igreja paroquial de Balasar, pelo pároco Pe. Manuel de Sousa, no dia de
Sábado Santo.
O Padrinho é o seu tio materno
Joaquim António da Costa, e a Madrinha uma senhora de Gondifelos (Vila Nova de
Famalicão), de nome Alexandrina Rosa de Campos.
De Janeiro de 1911 a Julho de 1912 –
Frequenta, durante pouco mais de um ano, a Escola Primária Mónica Cardia, na
Póvoa de Varzim, ficando somente com a Primeira Classe.
Celebra a sua Primeira Comunhão na
Igreja Matriz (Nossa Senhora da Conceição) da Póvoa de Varzim; sendo o Pe.
Álvaro de Campos quem a prepara para esse dia.
D. António Barbosa Leão, Bispo do
Porto, confere-lhe o Sacramento da Confirmação na Igreja Matriz de S. João
Baptista, em Vila do Conde.
Aplica-se ao trabalho para ganhar o
sustento.
Foi membro do grupo coral da Paróquia
e catequista.
Primeiras manifestações do seu amor
pela oração mental.
Num dia de festa, em Gondifelos,
juntamente com a sua irmã Deolinda e uma prima de nome Olívia, Alexandrina fez a
sua primeira Confissão geral, com Frei Manuel das Santas Chagas.
Apesar da Alexandrina ser conhecida
então como "maria-rapaz", ao escutar na igreja o sermão sobre uma "ida
espiritual ao Inferno", logo pegou nos seus soquinhos, e só não fugiu dali
porque mais ninguém se levantou, mas disse para si mesma: «Ao Inferno é que eu
não vou! Quando todos caminharem para lá, eu vou-me embora!».
Adoece com o tifo e recebe os últimos
Sacramentos (Extrema Unção).
A mãe coloca-lhe nas mãos o Crucifixo
e ela responde: «Não é (bem) este que eu quero, mas Jesus Eucarístico».
Sábado Santo (Março) de 1918 –
Estando, com a sua irmã Deolinda, em casa da mãe (no lugar do Calvário, onde
viveu quase toda da vida...), Alexandrina, com 14 anos de idade, atira-se de uma
das janelas (do 1.º andar para o quintal, com uma altura de cerca de 4
metros...), perseguida por um homem que queria abusar dela, salvaguardando assim
heroicamente a sua virgindade.
O traumatismo, causado por essa
violenta queda, provoca-lhe uma paralisia física gradual e muito dolorosa.
Ainda serve em casa de um vizinho,
mas pouco tempo depois deixa o trabalho para sempre, devido ao agravamento da
sua doença.
Passa alguns meses na Póvoa de
Varzim, para tratamento.
Faz a primeira viagem ao Porto para
ser examinada pelo médico especialista, Dr. Abel Pacheco, o qual prevê
posteriormente (em 1923) que a sua doença não terá cura. Fica de cama durante 5
meses.
27 de Março – Segunda viagem ao
Porto, onde o médico especialista, Dr. João de Almeida, diagnostica e confirma a
sua paralisia.
Junho – Toma parte, com grande
sacrifício, no Congresso Eucarístico de Braga.
14 de Abril – Já paraplégica, acama
definitivamente.
Sem saber como, oferece-se como
vítima, e começa a pedir o amor ao sofrimento.
Maio – Inicia os seus meses de Maria,
celebrados com solenidade em honra de Nossa Senhora.
Peregrinação paroquial a Fátima, o
que lhe provoca o desejo de uma cura milagrosa, e organiza novenas por essa
intenção.
Pouco tempo depois, resigna-se com a
sua doença, sendo então seduzida por um novo ideal, que a leva a exclamar:
«Jesus está prisioneiro no Tabernáculo; também eu sou prisioneira!».
Compõe a "Oração aos Sacrários", e
inicia a sua oferta de "florinhas" para a Reparação Eucarística.
Primeiros fenómenos místicos de
Alexandrina.
Sente que a sua Missão é (como veio a
confirmar-se): "Sofrer, Amar e Reparar" (1931).
3 de Julho – O Pároco de Balasar, que
lhe levava a Sagrada Eucaristia todos os dias, é substituído pelo Padre
Leopoldino Rodrigues Mateus, que inicialmente lhe dá a Comunhão só nas primeiras
sextas-feiras de cada mês.
16 a 19
de Agosto – Dá-se o primeiro encontro com um sacerdote jesuíta, o Padre Mariano
Pinho, homem piedoso e culto (que fizera estudos na Bélgica e na Áustria), e
torna-se no seu 1.º Director Espiritual.
Mais tarde, viria a ser impedido de
visitá-la, e chega mesmo a ser "exilado" para o Brasil, onde continuaria a
trocar correspondência com ela.
18 de Outubro – Inscreve-se nas
"Filhas de Maria", recebendo então a sua Fita.
20 de Novembro – É celebrada pela
primeira vez a Eucaristia (Santa Missa) no seu quartinho.
Neste mesmo mês, começa o sofrimento
pela perda dos bens materiais: A casa onde mora é hipotecada.
4 de Setembro – O Demónio começa a
atormentá-la na sua imaginação e no seu espírito.
6 de Setembro – Jesus fala com
Alexandrina pela primeira vez, e convida-a à Sua Paixão (Primeira Crucifixão
Mística).
Emite o voto de fazer sempre o que
for mais perfeito (em total conformidade com a Vontade de Deus).
8 de Setembro – Jesus torna-se o seu
Mestre.
5 e 6 de Outubro – Promessa do
Desposório espiritual com Jesus.
11 de Outubro – Convite de Jesus à
Missão de Vítima: «Ajuda-me na redenção do género humano».
14 de Outubro – Escreve com o próprio
sangue o juramento de Amor a Jesus.
20 de Dezembro – Jesus confia-lhe
os Sacrários e os pecadores.
Maio – Começa a devoção das
"Florinhas" para Nossa Senhora – florinhas escritas por ela, com a respectiva
Consagração à Virgem Maria no final do mês.
30 de Julho – Ouve Jesus a
manifestar-lhe, pela primeira vez, a Consagração do Mundo ao Coração Imaculado
de Maria (CIM).
Jesus ordena, depois, que o seu
Director Espiritual escreva ao Papa, para esse fim.
Decorre a Guerra Civil Espanhola.
7 de Junho – Festa da Santíssima
Trindade: Tem a experiência da sua primeira Morte Mística.
11 de Setembro – O Pe. Mariano
Pinho escreve ao Santo Padre Pio XI, atrtavés do seu Secretário de Estado
Cardeal Pacelli, futuro Papa Pio XII.
Finais de Abril – Alexandrina
encontra-se, aparentemente, às portas da morte, tendo perdido
completamente os sentidos durante várias horas, após duríssimos sofrimentos.
Após a recuperação, o Pároco passa a
levar-lhe a Sagrada Comunhão todos os dias.
Durante dezassete dias não consegue
engolir nada, excepto a Sagrada Hóstia.
31 de Maio – O Padre António
Durão, S.J. (enviado pela Santa Sé), examina Alexandrina, sobre o seu pedido
para a Consagração do Mundo, e fica bem impressionado.
Desde Julho a 7 de Outubro –
Perseguições por parte do Demónio, com manifestações visíveis, atirando-a da
cama abaixo, e vários outros fenómenos diabólicos.
Quando acaba essa forma de
perseguição, começa outra mais oculta, mas dolorosíssima.
A Sr.ª D. Fernanda dos Santos, de
Lisboa, socorre a extrema pobreza material da Alexandrina (e da sua família).
Maio – Os Bispos portugueses
reúnem-se em Fátima.
Junho –
O Padre Mariano Pinho,
S.J., solicita aos Bispos para escreverem ao Papa, conforme o pedido de Jesus,
de modo a que o Mundo fosse consagrado ao Coração Imaculado de Maria.
Segundo exame da Santa Sé a
Alexandrina, feito pelo Cónego Manuel P. Vilar (natural de Terroso).
3 de Outubro –
Pela primeira vez,
Alexandrina vive e sofre (misticamente) a "PAIXÃO DE CRISTO", que se repetirá
todas as sextas-feiras, até 20 de Março de 1942 – o período "visível" da Paixão.
Nos anos seguintes e até à sua
morte (de 1942 a 1955...), ela continuou a viver a Paixão de Cristo, mas de modo
íntimo/oculto.
Nesses momentos — durante os
"êxtases" da Paixão —, Alexandrina readquiria miraculosamente os movimentos de
todo o seu corpo, e normalmente rezava ajoelhada na sua cama, em direcção à
Igreja paroquial de Balasar.
Simultaneamente – de 1942 a 1955
–, iniciou o seu igualmente prodigioso "JEJUM ABSOLUTO", que durou esses mesmos
longos e muito penosos treze últimos anos, nada ingerindo de alimentos sólidos e
líquidos, para além da Comunhão diária.
Surge,
entretanto, o segundo Director Espiritual de Alexandrina, Padre Humberto
Pasquale, sacerdote salesiano italiano, tendo-se dirigido à Alexandrina por
caridade, pois ouvira falar dela com algum menos prezo.
Este Sacerdote solicita-lhe para
ditar às suas duas secretárias (sendo uma delas a própria irmã Deolinda) os
"Êxtases da Paixão" — todas as sextas-feiras, desde o meio-dia às quinze horas
(durante 3 horas), ao longo de 4 anos (de 1938 a 1942), em que é visível
(através dela) a Paixão de Cristo, desde o Horto até ao último suspiro na Cruz
—, recolhendo assim uma documentação abundante e de altíssima qualidade.
O segundo Director Espiritual
torna-se o seu principal biógrafo e divulgador.
Para Alexandrina, o Pe. Humberto
Pasquale foi o seu "cireneu na hora mais trágica da sua vida" (oficialmente, de
1944 a 1948).
O Dr. Manuel Augusto de Azevedo, o
seu médico dedicado (de 1941 a 1955), era outra das poucas e assíduas
testemunhas daqueles seus místicos e dolorosos "Êxtases".
6 de Dezembro – Terceira viagem ao
Porto para tirar radiografias (Dr. Roberto de Carvalho).
Em seguida, estadia no Colégio das
Filhas de Maria Imaculada, e exame por parte do Dr. Pessegueiro.
26 de Dezembro – Exame pelo professor
Elísio de Moura, psiquiatra.
20 de Janeiro, 13 de Junho e 28 de
Junho – Jesus prediz-lhe a Segunda Guerra Mundial, como castigo de graves
pecados da humanidade.
Alexandrina oferece-se como Vítima
pela Paz.
20 de Março –
Jesus prediz-lhe, a
respeito do novo Pontífice Pio XII: «É este Papa que consagrará o Mundo ao
Coração Imaculado de Minha Mãe».
16 de Junho – Festa do Sagrado
Coração de Jesus: Alexandrina pede ao Papa, por escrito e pela última vez, a
Consagração do Mundo ao Coração Imaculado de Maria.
4 de Julho –
Alexandrina
oferece-se como Vítima, com outras almas do mundo e em união com Nossa Senhora,
para obter a Paz, em especial para Portugal.
Jesus aceita a oferta e afirma-lhe
categoricamente: «Portugal será salvo».
Médicos e Autoridades Eclesiásticas
(sobretudo de Braga) questionam e duvidam da veracidade dos factos místicos de
Alexandrina.
O médico Dr. Manuel Augusto Dias de
Azevedo desempenha papel preponderante nesta fase da sua vida, ao organizar no
"Refúgio da Paralisia Infantil", na Foz do Douro (Porto), um estudo de
observação rigoroso, ao longo de 40 dias.
Tendo como Director o Dr. Gomes de
Araújo (especialista em doenças nervosas e artríticas, da Real Academia de
Medicina de Madrid), Alexandrina, com 38 anos de idade, é vigiada dia e noite,
desde 10/06/1943 a 20/07/1943 — comprovando-se desse modo a abstinência
absoluta de alimentos sólidos e líquidos —, para além de "ter conservado o
peso, a temperatura, a respiração, a tensão, o pulso, o sangue e as faculdades
mentais, sensivelmente normais, constantes e lúcidas, e não ter havido, durante
esses 40 dias, nenhuma evacuação de fezes, nem a mínima excreção urinária".
Este Atestado, no Porto, a
26/07/1943, foi assinado pelo Dr. Carlos Alberto de Lima, Professor jubilado da
Faculdade de Medicina do Porto, e pelo Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo,
doutor em Medicina pela mesma Faculdade.
Alexandrina era "portadora de uma
afecção ou compressão medular ('mielite'), como causa da sua paraplegia".
O Dr. Gomes de Araújo, médico
avesso a aceitar fenómenos que escapassem à ciência, intitulou o seu relatório
com: "Um notável caso de Abstinência e Anúria".
5 de Setembro – Escreve ela própria,
com grande sacrifício, uma carta ao Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel
Cerejeira, e outra a Salazar.
Outubro – Alguns Bispos de Portugal,
incentivados pelo Pe. Mariano Pinho, procuram juntar o testemunho da Irmã Lúcia
(de Fátima), pedindo-lhe que escrevesse ao Santo Padre Pio XII.
22 de Outubro –
A Irmã Lúcia reza
para orientar-se sobre o que fazer, dado que a Imaculada Conceição apenas lhe
pedira para que fosse consagrada a Rússia ao Seu Imaculado Coração.
E agora o próprio Jesus, durante a
oração, confirma à Irmã Lúcia esse pedido feito através da Alexandrina.
6 de Dezembro – Jesus assegura-lhe
que o Santo Padre seria poupado fisicamente aos horrores da Guerra, mas que
teria moralmente muito que sofrer.
29 de Janeiro – Dá-se o primeiro
encontro oficial com o Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo, que ficará a ser o
seu "médico providencial", até à morte da Alexandrina (em 1955).
1 de Maio – O Dr. Manuel Azevedo
convida o Dr. Abel Pacheco a examiná-la novamente.
15 de Junho – Quarta viagem ao Porto,
onde é reexaminada pelo Dr. Gomes de Araújo.
29 de Agosto – O Padre José Alves
Terças assiste ao Êxtase da Paixão, põe-no por escrito e publica-o (contra a
vontade da Alexandrina, pois ela preferia que esses fenómenos místicos ficassem
ocultos).
7 de Janeiro – Perde o seu primeiro
Director Espiritual, Pe. Mariano Pinho, S.J., que a visita em jeito de
despedida.
20 de Janeiro – O Padre Pinho dá-lhe
como Confessor o Padre Alberto Gomes.
20 de Março – Alexandrina revive,
pela última vez de modo activo, a Paixão de Cristo, até aí visível com adequados
movimentos, diálogos e gemidos de extrema dor, pois participava intimamente de
todos os sofrimentos de Jesus.
Simultaneamente, começa o seu "jejum
total", com anúria.
27 de Março – Piora muito de saúde e
administram-lhe os últimos Sacramentos (Extrema Unção), pois receava-se a sua
morte iminente.
A partir desse crucial momento e
ao longo dos 13 anos e 7 meses, que medeiam até à sua morte física (em
13/10/1955), vive em "jejum absoluto", não conseguindo alimentar-se mais de
quaisquer sólidos nem líquidos, para além da Sagrada Comunhão diária.
3 de Abril – Sexta-Feira Santa,
entra na segunda "morte mística", extremamente dolorosa, porque assiste a uma
espécie de destruição e incineração do próprio corpo, até 24 de Outubro de 1944.
Dita então (3/04/1942) as suas
últimas disposições, persuadida de que vai morrer — exactamente no início do
"jejum completo e anúria"...
Em lugar da sua Paixão ao vivo,
profundamente dolorosa e muito demorada, Alexandrina tem, de agora em diante, os
êxtases normais das sextas-feiras, que são uma nova forma de Paixão oculta,
menos penosa e mais abreviada.
31 de Outubro – Recebe de Fátima
um telegrama do Pe. Mariano Pinho, anunciando-lhe que, em Roma, o Santo Padre
Pio XII fez, finalmente, a Consagração do Mundo ao Coração Imaculado de Maria,
em língua portuguesa, com especial menção à Rússia.
E foi precisamente após essa mesma
Consagração do Mundo que a vivência da Paixão de Cristo deixou de ser visível e
tão dolorosa, passando a ser vivida apenas no seu íntimo.
10 de Junho a 20 de Julho – Fica
internada num Hospital, "Refúgio de Paralisia Infantil", na Foz do Douro, onde é
observada, pelo Dr. Gomes de Araújo, no respeitante ao "jejum total e anúria".
11 de Outubro –
Jesus confirma-lhe
que Portugal será livre da Guerra.
31 de Outubro – Sofre
espiritualmente as penas do Purgatório.
16 de Junho – É publicado o parecer
da Comissão nomeada pelo Arcebispo de Braga.
21 de Junho – Dá-se o primeiro
encontro oficioso com o Padre Humberto Pasquale, S.D.H., Salesiano.
25 de Junho –
O Arcebispo de Braga
emana uma circular ordenando silêncio sobre os presumíveis factos
extraordinários e sobrenaturais ligados à Alexandrina.
Durante o Verão, surgem críticas e
calúnias contra a sua vida mística.
15 de Agosto – Alexandrina
inscreve-se entre os Cooperadores Salesianos.
8 de Setembro –
O Padre Humberto
Pasquale toma oficialmente a sua Direcção espiritual.
24 de Outubro – Sente-se como
verdadeiro Sacrário da Santíssima Trindade.
Dezembro – Num êxtase, Jesus
chama-lhe "Mãe dos pecadores", e, como com Maria, fecha-lhe a Humanidade no
coração, para confiar-lha.
19 de Março (Dia de S. José) –
Mensagem para as Famílias: "Imitar a Família de Nazaré".
20 de Maio –
Colóquio em que Jesus
estabelece misticamente a união íntima do Seu Coração com o coração da
Alexandrina.
1 de Setembro –
Novas e grandes
manifestações da sua transformação em Cristo.
3 de Outubro – É colocada sobre duras
tábuas (tais eram as dores em leito macio), e assim permanecerá até à morte.
24 de Novembro – Novo exame dos
Teólogos, e também de um médico ateu, o que a deixa em estado extremamente
doloroso.
25 de Dezembro – Uma cartinha
importante ao Menino Jesus, em que renuncia à realização de pedidos de interesse
pessoal feitos a Deus sobre a sua própria vida e saúde, identificando-se assim
mais plenamente com a Vontade Divina.
20 de Julho – Sentindo-se muito mal,
como que às portas da morte, escreve a sua Carta-testamento aos pecadores,
voltando a oferecer os seus sofrimentos e a sua vida para a conversão dos
mesmos.
14 de Julho – Escreve uma cartinha
aos pecadores para ser colocada no seu jazigo. Trata-se do seu segundo
Testamento espiritual.
23 de Setembro – Perde o seu
segundo Director Espiritual, o Pe. Humberto Pasquale, que se despede dela antes
de regressar a Itália.
Dezembro – Recebe, pela primeira vez,
a visita do Secretário do Arcebispo de Braga, Padre Sebastião Cruz.
2 de Setembro – Jesus promete-lhe
chamar muitos pecadores ao seu túmulo e convertê-los.
2 de Outubro – Maria pede-lhe para
prender a Ela as Almas com o Santo Rosário.
14 de Abril – 25.º Aniversário do seu
acamamento definitivo.
Durante este ano, aumenta
espantosamente o número das pessoas que visitam a Alexandrina.
O Arcebispo de Braga emana nova
Circular proibindo tais visitas.
Em fins de Novembro, porém, a
proibição é anulada e a afluência dos visitantes aumenta ainda mais.
19 de Março – Dia de S. José, recebe
em audiência 570 pessoas, idas a Balasar em todos os meios de transporte.
9 de Maio – Recebe quase duas mil
pessoas, falando cerca de dez horas diárias.
5 de Junho –
Recebe perto de cinco
mil pessoas, e no dia 10 quase seis mil, tendo sido contados 180 automóveis e
muitas dezenas de camionetas.
Depois destas audiências, aos grupos
de cinquenta pessoas aproximadamente, foi-lhe perguntado se sentia-se cansada, e
ela responde: "Poderia receber outras tantas".
20 de Novembro – Jesus chama à
habitação da Alexandrina "Calvário dos pecadores".
25 de Dezembro – Último êxtase
público.
Verificaram-se, ao longo deste ano
de 1953, numerosos êxtases constatáveis, tendo sido alguns deles registados em
fita magnética.
Está a cumprir-se a promessa:
Aproxima-se o fim.
Visão da Santíssima Trindade.
9 de Abril – 12.º Aniversário do seu
jejum total.
7 de Janeiro – Jesus prediz-lhe a
morte: «Estás no teu ano...».
13 de Outubro – Alexandrina Maria
da Costa falece, em odor de santidade, com 51 anos de idade, na sua casa
(Balasar), por volta das 20 horas e 30 minutos. |