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“Salva comigo Portugal”
“Jesus por amor te enriqueceu”

No dia 4 de Setembro de 1943, Alexandrina manda escrever para o seu Diário este colóquio tido com Jesus, momentos antes.

Portugal vai ser citado, não porque tivesse obedecido às admoestações divinas, mas pelo contrário, porque não lhes deu ouvidos. Quem não cometeu faltas, está salvo e, se Jesus pede à Alexandrina que o ajude a salvar Portugal ― e a humanidade ― é porque este não deu ouvidos às palavras do Senhor, nem tão pouco aquelas da Virgem Maria...

Todavia, antes de falar de Portugal, Jesus, tal o Esposo do Cântico dos cânticos, dirige doces e meigas palavras à sua esposa de Balasar, felicitando-a, porque ela é “o palácio onde habita Jesus”, que o seu coração “é morada tão doce, deliciosa e agradável”, porque adornado de “flores encantadoras e perfumadas”, mas sobretudo porque a Alexandrina é “a maior amada de Jesus”.

* * * * *

― « “Estou tão bem, minha filha ! Que morada tão doce, deliciosa e agradável é o teu coração ! Alegra-te, consola-te, és o palácio onde habita Jesus. Que flores tão encantadoras e perfumadas o adornam ! Queres saber, filhinha, queres saber, amor, que flores são essas ?

São as tuas virtudes, são as tuas dores, são os dons com que o teu Esposo te enriqueceu. Estás cumulada dos dons divinos. És o lírio, és a açucena onde Jesus tem todos os seus encantos. És a violeta pequenina e escondida. A tua humildade encanta à Céu e a terra.

Suspiro, filhinha, suspiro por te levar para a minha Pátria, sem demora, para a Pátria que também é tua: criei-te para ela. O teu lugar está alto, tão alto junto da Divindade. Só lá conhecerás deveras o valor do sofrimento. Só lá verás a missão que te confiei. Milhares e milhares de pecadores salvos por ti, que hinos encantadores te serão entoados por eles à tua chegada ! Todo o Céu te espera a render homenagem. É a esposa querida, a maior amada de Jesus”.

― Ó meu Jesus, não sei dizer-vos nada. Revestistes-me com o que era vosso e com o que é vosso vos encantastes. Encobristes com o vosso brilho, com a vossa grandeza a enormidade das minhas misérias. Tende dó de mim, Jesus.

― “Jesus, o teu amor por amor enriqueceu. E tu, esposa fiel por amor correspondeste e foste fiel. A obra está a terminar, a tua missão na terra está quase cumprida. Diz ao teu Paizinho que a prova de quanto eu o amo e que ele é o filho mais querido que eu tenho na Companhia foi pôr-te à sua frente, foi dar-te a ele para ele te guiar para mim. Amo-o; ele tem sido fidelíssimo ao meu divino Coração. Diz ao teu médico que a prova do meu divino Amor para com ele foi escolhê-lo para desempenhar tão espinhosa missão. Espinhosa, mas de maior consolação e alegria para mim. As minhas bênçãos, o meu amor caem sobre ele e os seus com toda a abundância. Os filhos dele são pérolas queridas do meu divino Coração, são jóias saídas e purificadas sempre do cofre riquíssimo de Jesus. Ó minha filha, ó amor, recebe as carícias de Jesus, recebe as ternuras da tua Mãezinha querida”.

Fala depois a Mãezinha :

“Filhinha, filhinha, salva a humanidade comigo, salva comigo Portugal. És a esposa mais querida de Jesus, és a filha mais amada do meu santíssimo Coração”.

― Ó Mãezinha, ó Mãezinha, aceitai as minhas dores, salvai com elas a humanidade, salvai com elas o nosso querido Portugal.

― “É salvo, é salvo, é salvo com dor e amor”.

― Muito obrigada, Mãezinha! Agradecei por mim a Jesus [1].


[1] Sentimentos da alma :  4 de Setembro de 1943.

 

 

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