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Guilherme Braga da Cruz
Leigo
1916-1977

Guilherme Braga da Cruz nasceu em Braga, em 11 de Junho de 1916, e faleceu a 11 de Março de 1977.

Casou com D. Ofélia Garcia, de quem teve nove filhos.

Fez os estudos secundários no Liceu de Braga. Licenciou-se em Direito plea Universidade de Coimbra em 1937, onde, em 1941, recebeu o doutoramento. Desta faculdade veio a ser director e, em seguida, reitor de toda a Universidade.

Conta-se entre os raros que procuraram dar sentido à vida, com o Evangelho bem meditado e tornado norma do proceder. Depois, procurou que essa Boa Nova, a lei do amor ao Pai, e aos irmãos, se inserisse na vida da cidade terrena. Jurista e homem de leis, notável e laborioso, escolheu e amou conscientemente uma lei de vida eterna, lembrado das palavras de S. Paulo, 1 Cor, 9, 21: “Cristo é a minha lei”.

Recebera da família critianíssima uma educação modelar; aperfeiçoou-a no Centro Académico de Braga, dirigido pelo Padre António da Cruz, sj, tendo subido Guilherme a Presidente da Congregação de Nossa Senhora. Pertenceu à Direcção do C A D C de Coimbra como vice-Presidente, cargo que exerceu também Bernardo de Vasconcelos.

Colaborou na reforma do Código de Direito Civil, no capítulo das leis da família, assunto que tratou ne sua tese de doutoramento. Carregado de trabalho, ainda encontrava tempo para se dedicar aos Cursos de Cristandade à às Conferências de S. Vicente de Paulo.

Tendo nove filhos a estudar, ainda teve a caridade de sentar à sua mesa, e receber en casa durante anos, um estudante universitário, cujo pai foi preso pelos japoneses em Timor.

O Senhor Arcebispo de Braga, D. Eurico Dias Nogueira, na Eucaristia du funeral, celebrado em Tadim (Braga), terra de seus avós, proclamou, de forma magnífica e autorizada, pois foi seu aluno na Faculdade de Direito e conviveu com ele em Coimbra vários anos: “Todos nós somos devedores ao grande português e cristão... todos, pelo alto exemplo que soube dar, como cidadão e crente, como profissional e chefe de família”.

O Catedrático da Universidade de Coimbra, depois Arcebispo de Évora, D. Manuel Trindade Salgueiro, seu confessor e seu amigo, sintetizou tudo nestas palavras: “A sua vida clara, luminosa, desdobrada à face de Deus e à face dos homens, revela a coerência harmoniosa entre a vida e a fé”.

D. Manuel de Almeida Trindade, Bispo de Aveiro e Presidente da Conferência Episcopal, escreveu: “O Doutor Guilherme Braga da Cruz tem craveira de Santo”. E o Rev. Professor Doutor Avelino de Jesus da Costa assim se exprimiu referindo-se ao Doutor Guilherme: “Inteireza inquebrantável de carácter. Dedicado servidor de Deus, da Igreja e da Universidade. Procurava reverter tudo para a maior glória de Deus. Não merecerá a honra do Altar?”

E assim manifestava o falecido Catedrático a orientação que imprimia à sua vida:

“A única coisa que vale a pena ambicionar nesta vida é a paz interior, que resulta da satisfação do dever cumprido. É preciso considerar a vida deste mundo, como preparação para a vida do outro”.

Fonte: Patriarcado de Lisboa.

 

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