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João Baptista de La Salle
Presbítero, Fundador, Santo
(1651-1719)

CONTEXTO EDUCACIONAL

A vida de São João Batista de La Salle (1651-1719) coincide, em grande parte, com o reinado de Luís XIV, cujo governo pessoal começou em 1661 e terminou em 1715.

A área da educação, em toda a Europa e, em especial na França, deixava muito a desejar quantitativa e qualitativamente. Não havia atendimento directo, por parte do governo à educação e, sobretudo, a preparação de professores era improvisada, por falta de instituições com esta finalidade.

A educação do tempo era condicionada particularmente pelas condições sociais, que privilegiavam as ordens do clero e da nobreza sobre o Terceiro Estado, e pela realidade religiosa, que fazia com que a presença da Igreja fosse determinante na fixação dos fins, conteúdos e administração do ensino.

Apesar de restrições à generalização do ensino popular sobretudo em níveis mais elevados, verificava-se uma corrente de ampliação e melhor atendimento a ele. Corrente na qual La Salle se integrou de forma saliente.

ITINERÁRIO DE LA SALLE

João Batista de La Salle, filho de família ilustre de Reims, foi beneficiado com boa educação humana e da fé, e estudos qualificados.

Conduzido por Deus e atento à realidade, foi-se envolvendo com grupo de professores iniciantes e pobres, dedicados à educação das pessoas menos favorecidas física, psíquica e espiritualmente. Em seu itinerário evangélico, começou a trabalhar para eles, ajudando-os em sua formação. Depois passou a viver com eles, alojando-os em sua própria casa. Pouco depois, foi morar com eles em casa alugada. E, finalmente, decidiu-se a viver com eles, desfazendo-se de seu canonicato e distribuindo os seus bens aos pobres. Nessas condições criou e consolidou o Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs, hoje conhecido também como Congregação dos Irmãos Lassalistas.

INTUIÇÕES LASSALIANAS

Ao Contribuir para a melhoria do ensino popular de seu tempo, La Salle orientou-se por algumas intuições, a saber:

– Necessidade da Educação: João Batista de La Salle considerava a educação como uma necessidade para a promoção humana e cristã dos filhos dos artesãos e pobres.

– Obrigatoriedade: Advogava a tomada de medidas concretas para que os pais menos esclarecidos não privassem seus filhos dos benefícios da instrução e da educação.

– Pessoas atendidas: A escola de La Salle estava aberta às famílias que a ela recorressem. Mas ele tinha uma preferência clara e específica: os pobres.

– Gratuidade: Para que os benefícios da instrução e da educação fossem realmente acessíveis a todos, sem discriminação, La Salle considerou como essencial a gratuidade para os alunos, e procurou garanti-la a todos, buscando, para isso, meios junto a instâncias diversas.

– Escola: O instrumento de formação integral de que ele se serviu foi a escola.

A concretização destas intuições ele a realizou em meio a muitas dificuldades por parte de mestres e, inclusive, de sectores eclesiásticos.

A ESCOLA DE LA SALLE

Para João Batista de La Salle, a escola que ele criou devia ser: cristã, renovada, adaptada, formadora e fraternal.

– Cristã: Para ele, a escola devia ser um instrumento de evangelização, um meio para que o plano salvífico de Deus se cumprisse nos pobres: "Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (1Tm2,4).

O objectivo fundamental da Escola era que o aluno desenvolvesse a fé como visão de mundo – "espírito do cristianismo" – e como compromisso de vida" – as verdades práticas" do Evangelho.

Os meios que utilizou para isso foram: a oração, uma de cujas formas é a prática da lembrança frequente da presença de Deus; a reflexão no início das aulas e o exame ao final; a catequese; a participação na celebração da eucaristia e a recepção dos sacramentos; a exercitação nas virtudes cristãs, a presença educativa e o exemplo pessoal dos mestres...

– Renovada, com: organização sequencial em classes e ordens; criação de ambiente propício, com valorização do silêncio; equilíbrio entre o emprego do método simultâneo e o atendimento individual; promoção conforme o ritmo pessoal; participação activa do aluno, particularmente pelo exercício de variadas funções e atribuições; iniciação à leitura pelo vernáculo, e avaliação sistemática.

– Adaptada, com: criação de escolas conforme as necessidades dos alunos: "Escola cristã e gratuita" para as crianças pobres; Noviciado para os Irmãos e "Seminários" (Escola Normal) para os mestres rurais; "Escola Dominical" para jovens obrigados a trabalhar durante a semana; "Pensionato" para jovens de famílias de posse; Escolas específicas para exilados, para filhos de portuários e para delinquentes; Conhecimento do aluno (fichas individuais, presença educativa...) e atenção decorrente às características individuais; currículo em vista das condições concretas da vida do aluno: catequese, leitura, escrita, cálculo...

– Formadora, isto é, oferecendo:

Educação integral: desde o domínio de instrumentos culturais básicos até elementos de preparação para a vida real (ler, escrever, calcular, desenhar...).

Educação integradora: que prepara não só para o domínio das diversas habilidades para a vida, mas que dá uma unidade, um direccionamento e um sentido a essa vida com as suas variadas dimensões. E isso pela comunicação de um modo evangélico de sentir, pensar e actuar.

– Fraternal, com clima de respeito às pessoas (mitigação do castigo físico, atenção ao ritmo pessoal...) e com educadores que:

se consideram irmãos maiores dos educandos,

actuam como “sacramentos” do amor de Deus para com seus alunos, marcam uma presença educativa junto a eles: "anjos da guarda", "bons pastores",

e que equilibram suas relações com o educando: firmeza de pai e ternura de mãe.

O EDUCADOR CONFORME LA SALLE

A escola assim concebida, só seria possível com um novo tipo de educador. Formá-lo veio a ser um dos empreendimentos mais importantes de La Salle.

Ele formou dois tipos de educadores: Os religiosos (Irmãos), iniciados no magistério em um Noviciado; e os leigos, preparados em Seminários para mestres rurais.

La Salle queria que seus mestres fossem profissionais competentes e dedicados inteira e estavelmente ao magistério; comunitários em seu espírito e vivência; e humana e cristãmente exemplares.

Para ajudá-los em sua formação, supervisionava a iniciação deles no magistério, nas escolas onde actuavam. E, para orientar, tanto os iniciantes quanto os que já exerciam o magistério, escreveu, com a colaboração dos seus discípulos mais experiente, um manual pedagógico: "Guia das Escolas".

Para garantir o estilo da escola que idealizou, procurou infundir em seus mestres um alma de apóstolo. Desenvolveu neles uma espiritualidade de educadores, caracterizada pelo espírito de fé. Pela fé e na fé, o educador lassaliano:

– Discerne a acção de Deus nas pessoas e na história.

– Descobre a sua própria acção (de ajudar às pessoas a crescerem) como participação na realização do plano salvífico de Deus, que enviou seu Filho Jesus Cristo, para que "todos tenham vida, e a tenham em abundância"(Jo 10,10).

– Aceita, portanto, conceber e viver sua função magisterial como uma vocação (chamado) e missão (envio) de ministro de Deus e cooperador de Jesus Cristo.

– Esforça-se por vivê-la com zelo, como quem prestará contas de uma missão recebida.

– Consciente de suas limitações, recorre à oração e se entrega ao Espírito de Deus.

– Vive a sua experiência pessoal, familiar, social, profissional... uma dimensão espiritual que unifica e direcciona.

http://www.lasalle.g12.br/geral/sjbdelasalle.htm

 

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