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AS TRÊS PAIXÕES DA BEATA ALEXANDRINA

EUCARISTIA - MARIA - PECADORES

A vida da Beata Alexandrina Maria da Costa pode ser resumida e denominada por três amores: Jesus Cristo na Eucaristia, Maria Santíssima e a Conversão dos Pecadores. Foi sempre grande e desde os mais tenros anos de idade a sua devoção à Santíssima Eucaristia, que ficaria marcada, profundamente, aos sete anos pela sua Primeira Comunhão, na Póvoa de Varzim, onde pela primeira vez recebeu a Sagrada Hóstia das mãos do Sr. Pe. Álvaro Matos, o mesmo que a confessou. Diz ela que que ao receber a Sagrada Hóstia fitou-a de tal forma que ficou gravada na alma, dando-lhe a plena sensação de se unir a Jesus para sempre. Era uma menina muito pura, humilde e devota. Como prémio de tão significativo dia, recebeu ainda um lindo terço e uma belíssima estampa.

Estar junto do Sacrário de Jesus era uma das suas grandes paixões, de tal modo que, desde muito jovem, fazia, diariamente, a visita ao Santíssimo Sacramento, tendo-se inscrito na “Associação das Marias dos Sacrários” — Lâmpadas Vivas” na Itália — e, também pelo seu interesse pela “Cruzada Eucarística”. Foi a sua inscrição na Associação das “Marias dos Sacrários” que lhe possibilitou a graça de lhe celebrarem a Santa Missa no quarto que foi o seu calvário. Seguia, fervorosamente, em espírito as “Horas de Adoração” que se estavam a celebrar na Igreja Paroquial, visitava em espírito os Sacrários, especialmente, os mais abandonados. Teve o privilégio de receber, muitas vezes, a Sagrada Comunhão das sagradas mãos do próprio Jesus e dos anjos. Rezava, diariamente, a fervorosa oração ao seu Anjo da Guarda, que entre as “Florinhas” do mês de maio de 1935, pode ler-se o seguinte: “Por amor de Maria Santíssima e de Jesus Sacramentado, sofrerei tudo para ser muito amiga do meu Anjo da Guarda”. Eram os anjos que vinham repor as almofadas quando, e após violentos combates com o demónio, ela ficava desfalecida e muitas vezes lhe traziam a Comunhão. Na sequência do seu amor profundo à Santíssima Eucaristia, manifestava ainda o grande amor pelos Sacerdotes, por quem rezava e se sacrificava, solicitando às pessoas que a visitavam para que fizessem o mesmo. A alguns Sacerdotes encorajou a retomar o caminho da entrega Sacerdotal. Tinha ainda o hábito de escrever pequenos pensamentos a que chamava de “Florinhas”. Num desses artigos escreveu: “Por amor de Maria Santíssima e de Jesus Sacramentado, sofrerei tudo pelos Sacerdotes.” São ainda conhecidos alguns casos de Sacerdotes que mudaram de vida guiados pelo seu zelo. Não abrandou as suas diligências, enquanto não conseguiu uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, que colocou num trono sempre revestido de belas flores. Tratava-a sempre por “Mãezinha” e confiava-lhe todos os seus problemas. É indescritível a emoção que sentia ao ver que possuía para sempre a imagem da sua querida “Mãezinha”, contemplando-a dia e noite. O nome da Beata Alexandrina está, indissoluvelmente, ligado à Consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria. Entretanto, através desta Consagração, a Beata Alexandrina oferecera-se como vítima de Jesus, disposta a todos os sofrimentos em prol da conversão dos pecadores e salvação das almas.

De 3 de outubro de 1938 a 24 de março de 1942, todas as sextas-feiras, viveu os sofrimentos da Paixão de Cristo. Tinha frequentes e repetidas visões da Paixão de Cristo, onde mergulhava nos sofrimentos de Jesus e sofria, profundamente, com Ele pelos pecadores. Apesar do seu contínuo sofrimento, era evidente a sua sempre boa disposição, transmitindo serenidade, paz e um belo sorriso. Eis algumas das suas palavras à Virgem Maria: “Só podemos agradar à “Mãezinha” se formos puros de alma e corpo. Façamos do nosso corpo um Sacrário e do nosso coração um vaso sagrado no qual Jesus possa sempre habitar.” Eis o seu lema de vida: “Sofrer, Amar, Reparar”.

A Beata Alexandrina viveu dominada pela compaixão dos pecadores, pelas ofensas com que ferem o Coração Divino de Jesus e pelo iminente risco de perdição eterna em que se encontravam. No dia 11 de setembro de 1938, ela escrevia: “Ó meu Jesus, eu quero sofrer tudo, tudo… Quero ser esmagada por Vós, sou a Vossa vítima, mas não castigueis o mundo. Quero ser o “Para-Raios”.

No Santuário da Beata Alexandrina em Balasar, muitos são os peregrinos que a visitam, diariamente, pedindo a sua poderosa intercessão, junto ao seu túmulo, onde se lê as expressas palavras: “Pecadores, se as cinzas do meu corpo podem ser-vos úteis para vos salvar, aproximai-vos, passai sobre elas, calcai-as até que desapareçam, mas não pequeis mais, não ofendeis mais o nosso Jesus. Pecadores, tantas coisas quereria dizer-vos, não me chegaria este grande cemitério para escrevê-las todas. Convertei-vos! Não ofendeis a Jesus, não queirais perdê-LO eternamente! Ele é tão bom! Basta de pecar! Amai-O! Amai-O”.

No Porto, na tarde do dia 15 de outubro, os vendedores de flores viram-se sem nenhuma flor branca. Todas tinham sido vendidas para a homenagem floral a Alexandrina, que tinha sido a rosa branca de Jesus.

Joselina Vasconcelos

 

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