Hoje nos deixamos atingir pela santidade de vida de um Papa que
buscou no Pastor Eterno e Universal toda
a
graça que necessitava para ser fiel num tempo de transição da
Igreja. São Melquíades de origem africana, fez parte do clero
Romano, até que em 310 faleceu o Papa Eusébio, e foi eleito sucessor
de São Pedro.
No
período de seu governo, Melquíades sofreu com a perseguição aos
cristãos, que só teve um descanso quando Constantino Magno venceu a
histórica batalha em Roma (312) a qual atribuiu ao Deus dos
cristãos. Com isto surgiu o Edito de Milão em 313, concedendo a
liberdade religiosa; assim São Melquíades passou do Papa da
perseguição, para o Papa da liberdade dos cristãos.
Durante
os quatro anos de pontificado as piores ameaças nasceram do interior
da Igreja com os hereges. São Melquíades foi grande defensor da fé,
por isso combateu principalmente o Donativo, que contestava a
legitimação da eleição dos ministros de Deus e fanaticamente se
substituía a qualquer autoridade.
Aproveitou Melquíades, a liberdade religiosa para organizar as sedes
paroquiais em Roma e recuperar os bens da Igrejas perdidos durante a
perseguição. São Melquíades através da Eucaristia semeou a unidade
da Igreja de Roma com as demais igrejas. Entrou no céu em 314 e do
Doutor Santo Agostinho recebeu o seguinte reconhecimento:
“Verdadeiro filho da paz, verdadeiro pai dos cristãos”. |