Nossa Senhora de Fátima

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NOSSA SENHORA DE FATIMA
— 13 de Maio —

 

Leitura do Apocalipse de São João   21, 1-5a

Eu, João, vi um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido, e o mar já não existia. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, bela como noiva adornada para o seu esposo.

Do trono ouvi uma voz forte que dizia : « Eis a morada de Deus com os homens. Deus habitará com os homens: eles serão o seu povo e o próprio Deus, no meio deles, será o seu Deus. Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos nunca mais haverá morte, nem luto, nem gemidos, nem dor, porque o mundo antigo desapareceu ».

Disse então Aquele que estava sentado no trono : « Vou renovar todas as coisas ».

 

Salmo : Judite 13, l8bcde. 19-20a. 20c

Bendita sejas, minha filha, pelo Deus Altíssimo,
mais do que todas as mulheres da terra
e bendito seja o Senhor nosso Deus,
criador do céu e da terra.

Ele enalteceu de tal forma o teu nome
que nunca mais deixarão os homens
de celebrar os teus louvores
e recordarão eternamente o poder de Deus.

Não poupaste a vida
perante a humilhação da nossa raça,
mas evitaste a nossa ruína,
caminhando com rectidão na presença do nosso Deus.

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo
segundo São João   19, 25-27

Naquele tempo, estavam junto à cruz de Jesus sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.

Ao ver sua Mãe e o discípulo predilecto, Jesus disse a sua Mãe : « Mulher, eis o teu filho ».

Depois disse ao discípulo : « Eis a tua Mãe ».

E, a partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa.

 

 

13 de Maio de 1917.

Escolhemos nesse dia, por acaso, se é que nos desígnios da Providência há acasos, para pastagem do nosso rebanho, a propriedade pertencente a meus pais, chamada Cova de Iria. Determinámos, como de costume, qual a pastagem do dia, junto do Barreiro e tivemos, por isso, que atravessar a charneca, o que nos tornou o caminho dobradamente longe. Tivemos, por isso, que ir devagar, para que as ovelhinhas fossem pastando pelo caminho; e assim chegámos cerca do meio-dia. (...)

Antes de começar a contar-vos, o que me lembro do novo período da vida da Jacinta, tenho que dizer que há algumas coisas, nas manifestações de Nossa Senhora, que nós tínhamos combinado nunca dizer a ninguém e talvez agora me veja obrigada a dizer alguma coisa disso, para dizer onde a Jacinta foi beber tanto amor a Jesus, ao sofrimento e aos pecadores, pela salvação dos quais tanto se sacrificou. Não ignora como foi ela que, não podendo conter em si tanto gozo, quebrou o nosso contrato de não dizer nada a ninguém. Quando, nessa mesma tarde, absorvidos pela surpresa, perma-necíamos pensativos, a Jacinta, de vez em quando exclamava com entusiasmo:

– Ai! que Senhora tão bonita!

– Estou mesmo a ver – dizia-lhe eu. – Ainda vais dizer a alguém.

– Não digo, não! – respondia. – Está descansada.

No dia seguinte, quando seu irmão correu a dar-me a notícia de que ela o tinha dito, à noite, em casa, a Jacinta escutou a acusação sem dizer nada.

– Vês? Eu bem me parecia! – disse-lhe eu.

– Eu tinha cá dentro uma coisa que não me deixava estar calada – respondeu, com as lágrimas nos olhos.

– Agora não chores; e não digas mais nada a ninguém do que essa Senhora nos disse.

– Eu já disse!

– O que disseste?!

– Disse que essa Senhora prometeu levar-nos para o Céu!

– E logo foste dizer isso!

– Perdoa-me; eu não digo mais nada a ninguém!

Lúcia de Fátima, “Memórias”.

 

 

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