Osvaldo figura entre os grandes nomes católicos da Europa ao final
do primeiro milénio, tendo morrido no
ano de 992.
De origem dinamarquesa, era sobrinho de Odo, arcebispo da Cantuária
e parente de Osyll, arcebispo de York. Para abraçar a religião
escolheu a vida de monge beneditino e, por isso, ingressou no
convento de Fleury-sur-Lofre, na França.
Entretanto, Osvaldo foi chamado por seu tio Oskyl que, desejando
fazer reformas em sua diocese, escolheu o sobrinho para
encabeçá-las, por causa de seu senso de justiça e da generosidade
para com os pobres.
Foi nomeado bispo de Worcester e uniu-se a dois outros religiosos da
mesma estirpe da região: Dunstan, arcebispo de Cantuária e
Ethelwold, bispo de Winchester. Assim, Osvaldo conseguiu
restabelecer a disciplina monástica que levou a diocese de seu tio a
recuperar o caminho correto dentro do cristianismo.
Por esta e outras obras, o Rei Eadgar o nomeou arcebispo de York, em
972. Osvaldo fundou ainda uma outra abadia de beneditinos em
Worcester e desenvolveu muito o estudo científico nos mosteiros e
conventos que dirigiu.
Mas, ao mesmo tempo em que dava grande importância aos estudos
terrenos, em nenhum momento se desprendeu das obrigações e regras
espirituais, vivenciando muitos fatos sobrenaturais.
Segundo a tradição, Santo Osvaldo reproduzia durante toda a Quaresma
a cerimónia do lava-pés, banhando ele próprio os pés de 12 mendigos.
Ele operou diversos milagres em vida. |