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DEZEMBRO

5 de Dezembro de 1942 – Primeiro sábado

― “Ó bela, ó bela, ó bela, ó pura, ó encanto de Jesus! Está próximo o noivado eterno, as núpcias celestiais. Estão quase realizadas todas as profecias de Jesus. Vem o louquinho da sua louquinha levar para si a sua amada. É chegada a hora da luz, é chegada a hora de resgate. Diz, minha filha, diz, amada, diz ao teu Paizinho: sou louco, louco de amor por ele e com ele vou triunfar. É chegada a hora de ele tomar o seu posto, é chegada a hora de os homens o deixarem fazer a minha divina vontade. Dentro em pouco termina a guerra; vão ser dias de glória e de triunfo. Filhinha, filhinha, Eu e minha bendita Mãe somos louquinhos de amor por ti! E loucos somos por aqueles que te amam, e loucos somos por aqueles que te amparam. Que reserva têm eles em nossos santíssimos Corações! Diz, filhinha, diz ao teu Paizinho, que o sofrimento dele está escrito no Céu a letras de oiro. Diz, filhinha, diz ao teu médico que o amo, que cuido dele e dos seus como ele cuida de ti e da minha causa. Que grande consolação ele tem dado ao meu divino Coração. Toma, filhinha, toma o meu amor, espalha-o pelos que te são queridos e diz-lhe que esse amor é o meu”.

Obrigada, meu Jesus. Dai-me essa imensidade de amor: nunca me cansarei de o espalhar sobre a terra.

13 de Dezembro de 1942

Na manhãzinha do dia 13, quando estava a rezar à Mãezinha “Avé Maria” com jaculatória por várias intenções, vi a Mãezinha de Fátima em tamanho natural elevada a grande altura, suspensa no ar. Em baixo à volta dela um universo de povo para quem ela se inclinava e olhava com todo o carinho. O meu coração parecia não caber dentro do peito; batia com tanta força! Senti-me atraída para Ela, pareceu-me sair fora de mim e ser transportada para outra região e já não vivia na terra. Não sei o tempo que me demorei lá.

25 de Dezembro de 1942 – Uma hora da noite

Depois de fazer os meus pedidos a Jesus ― e tinha tanto que lhe pedir ! ― disse-lhe : Não vos peço para vos ver no presépio, pois sei e confio que estais no presépio do meu coração, mas peço-vos para me alcançardes o que vos peço. Ele dignou-se dizer-me:

― “Minha filha, minha filha, sempre firme na tua fé, sempre firme na tua confiança, Jesus não te engana e tu não te enganas que é Jesus. Os confundidos são os que te fazem sofrer. A hora do triunfo não demora. As tuas festas estão concluídas na terra; vais vê-las no Céu com todo o brilho, com todo o amor.

O Céu está aberto para ti, minha amada, já quase podes entrar. Recebe todo o amor e toda a graça de Menino Jesus com todo o direito de o distribuíres àqueles que te rodeiam, que te amam, que te são queridos”.

Ó meu Jesus, queria palavras para vos agradecer como vós sois digno, mas não as sei; queria dar-vos toda honra, glória e amor, queria dizer-vos tudo. Como nada sei, apenas vos digo: Obrigada, para sempre obrigada, meu Jesus.

No fim da Sagrada Comunhão

― “Confia, confia, minha filha, dou-te o teu Paizinho. Tenho em conta a reparação e consolação que destes ao meu divino Coração. Eu venci o mundo e venço os corações dos homens”.

30 a 31 de Dezembro de 1942

Pelas 1 e 30 horas estava banhada em suores, sentia dores agudíssimas em todo o meu corpo: não podia descansar. Por vezes sentia a necessidade de dormir e grande cansaço na minha cabeça. Como não podia dormir, dizia a Jesus: Gozai vós, meu Amor, enquanto en sofro. Aceitai as minhas dores para reparar o muito que sois ofendido e a querida Mãezinha. Seja tudo pelo vosso amor e pelos pecadores. Assim ia passando as horas unida a Jesus Sacramentado e a toda a Santíssima Trindade. Sentia-me feliz na minha dor. De repente, sem eu nisso pensar, desceram sobre a minha cama duas alas de anjinhos muito lindos, batendo as asas. À frente abriu-se, como se fosse a abóbada do Céu: Que lindo! Que lindo! Uma pomba branca nas maiores alturas deixava cair muitos e muitos raios de luz. Num trono, mais abaixo, estava Jesus sustentando na mão uma grande cruz. Ele era belo e bela era a cruz. Era cruz de Redenção. A seu lado estava a Mãezinha sentada como Rainha. À volta um grande número de pessoas vestidas de vestes diferentes. Que beleza era tudo isto! Ao contar estas coisas, a minha irmã disse: Vale a pena sofrer tudo isto: dores, suores e angústias da alma para gozar, embora em rápidos momentos, coisas tão belas! Que riqueza é o Céu! Se todos o conhecessem! Não ofendiam a Jesus, ao menos com o desejo de irem gozar o Céu!

Porém este gozo foi para vós, meu Jesus. Passados poucos momentos, já as dúvidas me atormentavam. Enganar-me-ia? Seria ilusão minha? Meu Deus, não quero enganar ninguém!...

   

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