JULHO
6 de Julho
de 1943
Depois de ter
oferecido de véspera a Nosso Senhor o sacrifício da minha partida, longe de
raiar o dia, num desabafo profundo eu disse: Ó meu Jesus, eu só quero fazer a
vossa santíssima Vontade. Logo o ouvi na sua infinita bondade:
— “Coragem,
minha filha, mais uns dias. É a minha causa, é pelas ovelhinhas queridas do meu
divino Coração”.
13 de Julho
de 1943
Depois da
Sagrada Comunhão
No meio dum grande
desalento da alma, pedindo a Jesus conforto, ele disse-me:
— “Anima-te,
anima-te, minha filha, anima a rua irmãzinha. Vais para a tua casinha;
a luz está feita. Felizes
daqueles que procuram ver e por ela se deixam guiar através dos tempos. Anima-te
que é Jesus. Não exijo mais sacrifícios desta espécie nem os consinto. Vais
livre de perigo, Jesus continua a fazer o seu milagre. Vais, até que voes da
terra ao Céu”.
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