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A sua missão sobre a terra

O que aí fica apontado muito ao de leve mostra já suficientemente acção muito especial de Deus sobre esta alma, desde os seus primeiros anos: primeiramente, no amor e atracção tão marca da, desde tamaninha para a oração e contemplação; em segundo lugar, nesse conhecimento tão vivo do seu nada e miséria; depois nesse tão extraordinário, constante e sempre crescente amor à cruz e tudo numa grande simplicidade, numa vida sempre inocente. Não admira pois, que alguma coisa especial quisesse Nosso Senhor desta alma.

Já vimos acima como ela, sem saber como, se ofereceu a Nosso Senhor como vítima. Eis aí a sua missão bem clara.

Para isto a veio Nosso Senhor preparando desde pequenina, com sofrimentos cada vez mais cruciantes.

Ao tomar conta da sua direcção espiritual, em 1933, dizia-me ela que, quando perguntava a Nosso Senhor: "Meu Jesus, o que quereis que eu faça"?, ouvia sempre a mesma resposta: "Amar, reparar, sofrer."

Eu nada lhe disse então, mas pude observar cada vez melhor que, afinal, nisso se resumia e especificava toda a sua vida: amor, reparar, sofrer, tudo na maior naturalidade, generosidade e escondida de todos.

Em 1934, começa a mostrar-se muito mais clara a acção extraordinária de Deus sobre sua alma. Com efeito:

Nosso Senhor constitui-se seu Mestre. Achava-me eu de residência em Lisboa (Brotéria) e recebo dela esta carta, com data de 8/IX/1934 (referindo-se a uma visita que numa ida ao Norte lhe tinha feito), escreve:

Sei que veio fazer um sacrifício muito grande, mas penso que outras coisas lhe custaram mais do que a chuva; mas paciência: quanto maior é o sacrifício, maior será a recompensa de Nosso Senhor: é esta a minha confiança.

Meu Padre, vou também fazer um grande sacrifício; Nosso Senhor bem o sabe e V. R. também faz ideia o quanto me custa, mas antes de o fazer, ofereci-o ao meu bom Jesus.

Quinta-feira, dia 6, o Sr. Abade veio trazer Nosso Senhor a uma doente, minha vizinha, e ao mesmo tempo trouxe também para mim. Depois de comungar, não sei como fiquei: estava fria, parecia-me que não sabia dar graças. Mas louvado seja o meu bom Jesus que não olhou para a minha indignidade nem para a minha frieza. Parecia-me ouvir dizer:

– Dá-me as tuas mãos que as quero cravar comigo, dá-me os teus pés que os quero cravar comigo, dá-me a tua cabeça que a quero coroar de espinhos, como Me fizeram a Mim, dá-me o teu coração que o quero trespassar com a lança, como Me trespassaram a Mim. Consagra-Me todo o teu corpo; oferece-te toda a Mim, que 1e quero possuir por completo e fazer o que Me aprouver.

Foi isto bastante – continua ela – para me ter tido muito preocupada. Não sabia o que havia de fazer; calar-me e não dizer nada, parece-me não ser a vontade de Nosso Senhor; parece-me que o meu bom Jesus não queria que eu ocultasse isto. Isto repetiu-se na sexta-feira e hoje, dia de Nossa Senhora; assim como também a obediência em tudo, como já expliquei a V.R. (Nosso Senhor mais de uma vez lhe tinha dito que obedecesse em tudo ao director, no que se refere à direcção da sua alma, e devo dizer que não encontrei ninguém mais escrupulosamente dócil às indicações que lhe dava.) Será isto uma ilusão minha?

Ai, meu Jesus, perdoai-me, se Vos ofendo, eu não Vos queria ofender; faço por obediência, e a não ser calar-me, não sei como pudesse proceder de outra maneira.

Mais tarde, nas notas biográficas, escreveu, a propó­sito deste acontecimento:

Não sei dizer a minha aflição, pois não podia escrever e não queria dizer a minha irmã, mas também não queria ficar calada, porque compreendia que não era a vontade de Nosso Senhor. Tinha que dizer ao meu P. Espiritual. Resolvi-me a fazer o sacrifício pe­dindo a minha irmã que escrevesse em meu nome tudo o que lhe ia ditar. Ela não olhava para mim nem eu para ela e depois da carta escrita, tudo morreu para nós am­bas, não falando mais no assunto...

O meu director obrigou-me a que escrevesse tudo e durante dois anos e meio não me disse que (isto que se passava) era de Nosso Senhor, o que me fez sofrer bastante, apesar dos meus poucos conhecimentos.

Desde então tinha Jesus à minha ordem, falando-me de dia e de noite. Sentia grande consolação espiritual; não me custavam os sofrimentos. Em tudo sentia amor ao meu Jesus e sentia que Ele me amava, pois d'Ele recebia carícias sem conta. Só me desejava sozinha. Oh, como me sentia bem no silêncio e muito unidinha a Ele!.. Jesus desabafava comigo; dizia-me coisas tristes...

Começa pois, em obediência à ordem que lhe deu, a escrever assiduamente, referindo o mais claramente possível tudo o que se vai passando na sua alma. A primeira coisa que ressalta clara dessa abundante correspondência é o trabalho de Nosso Senhor em formar a sua vítima.

Disse-me o meu amado Jesus que será Ele o meu Director e o meu Mestre contínuo, frequente, habitual, e V.R. lá de longe; mas que tenho que lhe obedecer primeiro do que a Ele.

Isto escreve ela a 27/IX/34; continua:

Nosso Senhor não cessa de me pedir todas as coisas que lhe tenho dito. Convida-me muito para os sacrários:

– Anda, minha filha, entristecer-te comigo, participar da minha prisão de amor e reparar tanto abandono e esquecimento!…

Disse-me também que não lhe recusasse nenhuns sofrimentos nem sacrifícios pelos pecadores; que estava prestes a cair a justiça de Deus sobre eles eternamente e que eu ainda lhes podia acudir.

Pede-me para eu esquecer o mundo e me entregar toda a Ele:

– Abandona-te nos meus braços, que Eu te escolherei os caminhos.

Eu nunca lhe recuso nada, nem sei mais que Lhe hei-de oferecer.

A 4/X/34:

Pouco antes de mandar escrever esta carta, Nosso Senhor pediu-me o meu coração para o colocar dentro do d'Ele... Diz-me mais:

– Escolhi-te para Mim; corresponde ao meu amor; quero ser o teu Esposo, o teu amado, o teu tudo. Escolhi-te também para a felicidade de muitas almas.

É mais vibrante o convite de Nosso Senhor para que ela seja vítima pelos pecadores, em carta de 11/X/34; Jesus fala-lhe do que sofreu e acrescenta:

E no meio de tantos algozes, queres, minha filha, participar comigo de toda a minha Paixão? Oh, não me dês uma negativa! Ajuda-me na redenção do género humano...

Que temes tu, minha filha, se Eu estou contigo?

Eu sou o teu Senhor, o teu amado Esposo e o teu tudo; fixei em ti a minha morada. Sou o teu Mestre, aprende as minhas lições e pratica-as; Eu te darei aquele amor com que desejo que tu Me ames...

Manda dizer ao teu P. Espiritual que te vou modelando e preparando para coisas mais sublimes.

E mais adiante:

– Não descanses, anda pedir-Me pelos pecadores: são tantos! Está prestes a minha justiça a cair sobre eles... Já que tão generosamente te ofereces como vítima pelos pecados do mundo, Eu colocarei em ti como que um canal para passar as graças às almas, para toda a qualidade de crimes, para que tu Me conduzas muitas almas.

E Nosso Senhor insiste com ela, que não cesse de orar e sofrer pelos pecadores e repetidíssimas vezes lhe revela que está prestes um grande castigo sobre eles (recordemos a guerra mundial...); que precisa de vítimas para não os castigar. Neste sentido, é interessante a carta longa de 1/XI/34. Citemos algumas frases:

Perguntei eu a Jesus que havia de fazer para O amar muito e Ele disse-me:

– Anda para os meus sacrários consolar-Me e reparar. Não descanses em reparar. Dá-me o teu corpo para o crucificar. Preciso de muitas vítimas para sustentar o braço da minha justiça e tenho tão poucas! Anda subs­tituí-las...

Eu disse a Nosso Senhor:

A quem vou eu consolar, ao meu Criador, ao meu Amor, ao Rei do Céu e da terra?...

E Nosso Senhor disse-me:

Escolhi-te assim. É debaixo da tua grande miséria e dos teus crimes que escondo a minha grandeza, a minha omnipotência, os raios da minha glória. Aprende comigo: repara no meu silêncio (nos sacrários), na minha humildade e no meu abatimento…

E mais adiante:

– Ó minha filha, escuta o teu Jesus, escuta os meus pedidos. Dás-Me o teu corpo para Eu o crucificar? Mas exijo de ti muitos e grandes sofrimentos: é dolorosa a crucifixão. Não mo negues, por meu amor; é para acudires aos pecadores, teus irmãos, aos ceguinhos, não de nascença, mas cegos pelas paixões. Por ti espero que muitos venham a Mim, com essa cruz que Eu te dei e por meu amor abraçaste.

O dia da Imaculada Conceição de 1934 foi dia grande para a Alexandrina e marcou época na sua vocação de vítima. Fale ela, em carta de 9/XII/34:

Eram meus desejos escrever-lhe ontem, dia consagrado à minha querida Mãezinha do Céu a quem desejo amar com todas as veras da minha alma… Renovei por toda a minha vida, o voto de virgindade e pureza, consagrando-me toda à minha querida Mãe do Céu, pedindo-lhe que me purificasse de toda a mancha e depois me consagrasse toda ao meu querido Jesus e me fechasse dentro do Seu sagrado Coração.

A alegria que senti não lhe posso explicar. Momentos depois disto, falava-me Nosso Senhor assim:

– Minha filha, estou entregue da oferta que fizeste à minha Mãe Santíssima. Se soubesses como Me consolaste e como alegraste a Santíssima Trindade!

Se soubesses a glória que te foi aumentada no Céu, morrerias de pasmo.

De hoje em diante serás acumulada de muitos e grandes benefícios; serás uma escora firme para sustentar o braço da minha justiça, prestes a cair sobre esses infelizes pecadores.

Serás um poderoso e valioso auxílio para as almas dos pecadores. És a vítima das minhas prisões (sacrários).

Em carta de 27 do mesmo mês, são várias as insistências de Nosso Senhor a pedir que a deixe crucificar e a anunciar-lhe castigos para os pecadores:

– Que horror! Mandei o dilúvio e destrui as duas cidades com menos causa. Se não queres que venham castigo assim, dá-me o teu corpo: se não queres que vão os pecadores para o inferno, deixa-Me crucificá-lo à vontade!

E eu disse a Nosso Senhor que sim, que o tornasse um farrapo.

A 27/I/35, falando-lhe Nosso Senhor dos pecadores:

– Vou castigá-los. Escolher: ou condenar muitos, ou crucificar o teu corpo muito, muito!

Eu aceito o teu corpo para a reparação; dá-me a resposta.

Com uma (negativa) deixar-Me-ás muito triste e com outra alegrar-Me-ás muito.

 Eu disse a Nosso Senhor:

Destruí o meu corpo; tornai-o em nada, como já foi, e não os condeneis!

Então disse-me Nosso Senhor:

- Obrigado, minha filha, obrigado. Eu te darei o prémio.

Mais pérolas para a tua coroa: tantas como os pecadores...

És toda minha, minha filha, meu anjo, meu amor! Anda para os meus sacrários fazer-Me companhia, algum tempo, durante a noite...

Atendi ao pedido de Nosso Senhor e passei algumas horas em es­pírito, diante dos sacrários. Nesta mesma noite piorei; nasceram-me dois abcessos na boca; tinha muita febre e enormes dores em todo o corpo. O que eu sofri, só Nosso Senhor o sabe; mas sofria contente.

Em carta de 15/II/35, encontro esta séria ameaça de Nosso Senhor:

– Manda dizer ao teu P. Espiritual e não te demores em lhe escrever; que pregue:

Eu não posso ser mais ofendido! A profanação do domingo, o pecado da gula, o suicídio, mais o da impureza, que horrendo s crimes povoam o inferno! Que se levantem (acabem) os crimes que alastram o mundo; que senão, dentro de pouco vai ser castigado.

Que pregue assim por amor daquele Jesus crucificado e por vosso amor preso no sacrário. É Ele mesmo quem vo-lo pede.

Eu mandei avisar Sodoma e não fizeram caso; ai destes, que o mesmo lhes acontecerá!...

És a minha vítima, a vítima dos meus desígnios.

A 8/IV /35, há coisa parecida:

– Sê a minha vítima, conduz-me almas. Eu já estou cansado de sofrer tantos pecados. Estou a não poder mais, sem os castigar. Se não fossem as vítimas que escolho e o braço da minha Mãe Santíssima, que seria deles?!

Manda dizer ao teu P. Espiritual que pregue que já estou cansado.

Maldita carne! Maldito pecado da impureza!

Minha filha, o que vai por esse mundo! Sou ofendido milhões e milhões de vezes por dia! Para que foi o meu Sangue? A minha morte? E um mar de sofrimentos? Tem pena de Mim; consola-Me, minha filha, meu amor!

 

Intermitências de luz e trevas

 

Desde o começo de 1935 que as comunicações de Nosso Senhor principiam a ser mais rareadas; o Mestre divino deixa-a entregue às lições que lhe deu, a ver se as executa e, por outro lado, entra o demónio a tentar perturbá-la e desorientá-la com dúvidas, visagens e sugestões de blasfémia. Ao princípio, surpreendida pela novidade, afligiu-se um pouco, mas depressa aprendeu a não se afligir, porque lho ensinou Nos­so Senhor.

Passaram 14 dias – diz ela, a 2/V/35 – sem que Nosso Senhor me falasse; procurei fazer em tudo a sua santíssima vontade e proceder sempre como se ouvisse a sua divina voz, passando os dias unida o mais possível ao meu querido Jesus Sacramentado. E que consolação para a minha alma, quando chega a noite e vejo que não tenho tido grandes distracções!...

Nestas ocasiões em que Nosso Senhor se esconde, assaltam-na as dúvidas de se tudo terá sido engano, tanto mais que até esta altura o director espiritual ainda lhe não disse que era Nosso Senhor… Os assaltos do demónio crescem em violência. Da parte dela, a generosidade vai crescendo sempre também. Por sua vez Nosso Senhor, quando volta, mostra-se ainda mais terno e emprega os termos mais delicados: "companheira fiel dos meus sacrários, esposa da minha Eucaristia... etc., etc." E, entretanto, insiste sempre que precisa de vítimas e que esperam grandes castigos ao mundo.

Com a generosidade, cresce também a pena de ver Nosso Senhor ofendido:

Não me canso – diz ela – de Lhe oferecer minhas dores, para O consolar e desagravar dos pecados do mundo. Eu não lhe posso explicar a pena que tenho de Nosso Senhor ser ofendido. Lembro-me tanto das ofensas que Jesus recebe! Sinto tanto esses ultrajes! Quem me dera a mim poder impedir com as minhas dores de se abeirar de Jesus essa imundície de pecados que, a cada se momento, cometem. Como se paga um tão grande amor, com uma tão negra ingratidão!? Como pode haver coragem, depois de conhecer a Nosso Senhor, considerar o que Ele sofreu por nós e ver que é o nosso querido Paizinho do Céu tão amável e tão bom, o melhor de todos os pais, e voltar a ofendê-Lo tão repetidas vezes e tão gravemente!

Mais abaixo, nesta mesma carta, traz uma coisa importante para a vida da vítima: "Algumas vezes, afigura-se-me que tenho sobre mim todos os crimes do mundo."

Mas, por ora, é só o começo: há-de subir ao auge este sofrimento expiatório. É mais característica a carta seguinte, de 4/I/35:

O dia de Todos os Santos foi muito atribulado para mim: logo pela manhã sentia a impressão de aparecer diante de Nosso Senhor sem nada, de mãos vazias; fazia-me lembrar um mendigo que não tem uns tristes andrajos para se cobrir: eu também não tinha nada para a minha pobre alma. Parecia que não tinha coração para amar a Nosso Senhor e sentia a impressão que mo separavam de mim, mas não sei o que era... Recebo Nosso Senhor e parece-me que o trato como um estranho. Ontem voltei a sentir o que já há tempos tinha dito a V.R.: de repente me pareceu que estava carregada com todos os pecados do mundo, que todos os crimes eram meus. Mas não sei explicar-me como eu sinto isto... Quando estou mais aflita, costumo dizer: Meu Deus, faça-me em tudo a vossa santíssima vontade. Em Vós confio, amo-Vos muito, meu Jesus, sou a vossa vítima...

E cresce a compreensão da sua missão e a generosidade para a cumprir:

Se eu pudesse fechar as portas do inferno com os meus sofrimentos! Assim o repito a Nosso Senhor:

Ó meu Jesus, a cada nova dor e nova aflição, novos actos de amor para os vossos sacrários e novos ferrolhos e fechaduras para as portas do inferno, para que força nenhuma de pecado jamais as possa abrir. Faz-me preocupação não saber agradecer a Nosso Senhor tanto amor ao sofrimento e tantos e tantos benefícios que me concede. Por caridade, peço ao meu P. que louve e bendiga a Jesus por mim. Deu-me Nosso Senhor a pérola mais preciosa, a riqueza maior que me podia dar neste mundo. Como é feliz quem sofre por Jesus! Se eu O não tinha ofendido tanto, era completa a minha felicidade. Mas apesar de O ter ofendido muito, ainda me parece que não há ninguém mais feliz do que eu... Continuo no mesmo estado de alma e no mesmo abandono em que Nosso Senhor se dignou ter-me.

E não separa do seu amor a Jesus o das almas pecadoras:

Digne-se Nosso Senhor aceitar-me tão grande sacrifício que estou a fazer para a conversão dos pecadores; tanto me preocupam as almas desses pobres infelizes, que tanto ofendem a Jesus! Tenho tanta pena das alminhas deles! Lembrar-me que uma vez perdidas ficam perdidas para sempre! Que tristeza! Não posso deixar de sofrer tudo e oferecer todos os sacrifícios para a salvação deles e para desagravar o meu Jesus.

Quando por alguns momentos eu me ponho a contemplá-Lo crucificado e O vejo tão maltratado, então redobro de pena e o meu coração enche-se de dor e tristeza, ao recordar-me que a cada momento Ele é horrivelmente crucificado... Sofro muito. Muitas vezes, o meu corpo com tantas dores e já tão enfraquecido parece não poder resistir mais, parece morrer; mas o meu espírito vive ainda, Deus seja louvado: vive com grande ansiedade de sofrer cada vez mais, para assim consolar e desagravar Aquele que tanto me ama e morreu por mim. E assim, sem um momento de consolação, eu vou vivendo, no meio de trevas e abandono, mas sempre nos braços de Jesus a fazer-Lhe sentinela nos seus sacrários, em toda a parte onde Ele habita sacramentado. Digo-lhe assim:

Ó meu Jesus, se eu me distrair ou dormir e vierem sobre Vós os crimes do mundo, chamai-me com grande aflição e fortes dores, para eu ir em vossa defesa, não deixar abeirar das vossas prisões de amor os pecados do mundo. Eu quero viver e morrer nos vossos santíssimos braços, mas sempre a consolar-Vos, a amar-Vos, a fazer-Vos companhia e a desagravar-Vos.

   

 

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